segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

CEDEAO DEVE ANUNCIAR PM DE CONSENSO PARA A GUINÉ-BISSAU NO DIA 17

Uma autêntica palhaçada! Se a própria CEDEAO já veio a público dizer que concorda com a nomeação do novo primeiro-ministro, Umaru el Moktar Sissokó Embaló(ver noticia), e declarou o seu total apoio,  porquê e para quê anunciar o nome de Primeiro-ministro no dia 17? Vimos o tal acordo de Conacri, no qual, não constava nenhum nome dos três propostos, entre os quais, Mamadu Fadia, Augusto Olivais e Umaro Sissokó, como figura de consenso. DSP Show, qual é o próximo capítulo?
 
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) deverá anunciar o nome de figura de consenso escolhida para primeiro-ministro da Guiné-Bissau, no dia 17, disse hoje o líder do parlamento guineense, Cipriano Cassamá.
 
O responsável deslocou-se no fim de semana à Guiné-Conacri para se avistar com o Presidente daquele país, Alpha Condé, mediador da crise política na Guiné-Bissau, mandatado pela CEDEAO.

Cipriano Cassamá disse hoje aos jornalistas, à chegada ao aeroporto de Bissau, ter recebido a garantia de que, no dia 17, o nome da figura escolhida será anunciada na cimeira de chefes de Estado da organização sub-regional a ter lugar na Nigéria.
 
O presidente do parlamento disse ter ficado esclarecido sobre o Acordo de Conacri e em relação ao nome da figura de consenso escolhida para ser primeiro-ministro guineense.
 
"A CEDEAO ainda não se pronunciou oficialmente sobre o relatório final do mediador da crise. O presidente Alpha Conde, mediador, fá-lo-á oportunamente durante a cimeira de chefes de Estado a ter lugar em Abuja, no dia 17 de dezembro. Tudo o mais será pura especulação", disse Cipriano Cassamá.
 
O nome da figura que teria sido escolhida para liderar o governo guineense tem gerado controvérsia no país, tendo o chefe de Estado decidido nomear o general na reserva Umaro Sissoco Embaló, de 44 anos, líder do executivo.
 
Três dos cinco partidos representados no parlamento guineense (PAIGC, PCD e UM) rejeitaram o nome de Umaro Sissoco Embaló, que dizem não ter sido o escolhido à luz do Acordo de Conacri, e recusam-se a integrar o seu executivo.
 
Sissoco Embaló ainda não formou o seu governo.
 
O presidente do parlamento guineense pediu paciência aos atores políticos do país até o dia 17 deste mês para que se saiba de forma oficial qual a posição a ser adotada pela CEDEAO, organização que tenta conciliar as partes desavindas na Guiné-Bissau.

MB // MAG